miércoles, 17 de julio de 2024

"Sem manifestação de interesse, escravatura moderna", nova ação em Lisboa

PT
“Sem manifestação de interesse, escravatura moderna” é a nossa recente ação nas ruas de Lisboa sobre as novas políticas de imigração excludente em Portugal. Usamos os desenhos originais dos navios negreiros portugueses - que transportaram milhões de escravos durante séculos - para construir barcos que deixamos flutuar nas fontes do centro histórico de Lisboa, especialmente no eixo urbano Alameda-Martim Moniz. A Avenida Almirante Reis atravessa Arroios, freguesia com maior população imigrante no centro da cidade, que recentemente se recusou a emitir atestados de residência a imigrantes extracomunitários, travando o acesso a direitos fundamentais. Da mesma forma, a nossa frota tem formato de cartaz para colar nas paredes.

Portugal tem a responsabilidade histórica de ter iniciado o tráfico transatlântico de escravxs, o maior deslocamento forçado de pessoas a longa distância na história, mais de 12,5 milhões de pessoas aprisionadas no continente africano e forçadas a trabalhar no outro lado do oceano.

Com a recente supressão da “manifestação de interesse”, procedimento que permite a regularização dxs trabalhadorxs imigrantes em Portugal, dezenas de milhares de pessoas serão empurradas para a exclusão social, o trabalho clandestino, a exploração laboral e a negação de direitos.

Com o fim da “manifestação de interesse" o Governo Português legitima e suporta novamente a escravatura moderna.

CAS
“Sem manifestação de interesse, escravatura moderna” es nuestra reciente acción en las calles de Lisboa en relación a las nuevas políticas de inmigración excluyentes en Portugal. Utilizamos los diseños originales de los navíos negreros portugueses, que transportaron millones de esclavos durante siglos, para construir barcos que dejamos flotar en las fuentes del centro histórico de Lisboa, especialmente en el eje urbano Alameda-Martim Moniz. La Avenida Almirante Reis cruza Arroios, la freguesía con mayor población inmigrante del centro de la ciudad, que recientemente se negó a expedir certificados de residencia a inmigrantes extracomunitarios, bloqueando el acceso a los derechos fundamentales. Asimismo, nuestra flota tiene formato de cartel para pegar en las paredes.

Portugal tiene la responsabilidad histórica de haber iniciado el tráfico transatlántico de esclavos, el mayor desplazamiento forzado de personas a larga distancia de la historia, más de 12,5 millones de personas encarceladas en el continente africano y obligadas a trabajar al otro lado del océano.

Con la reciente supresión de la “manifestação de interesse”, procedimiento que permite regularizar a lxs trabajadorxs inmigrantes en Portugal, decenas de miles de personas se verán empujadas a la exclusión social, el trabajo ilegal, la explotación laboral y la negación de derechos.

Con el fin de la “expresión de interés”, el Gobierno portugués legitima y apoya una vez más la esclavitud moderna.






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